Quando a razão me pede:
Escreve um poema de amor.
Levo a mão ao coração e busco por entre as chagas,
uma margarida em flor.
Apressa-se a saudade e atira aos meus pés; adagas.
Ato a margarida a uma roseira e até os espinhos são fúteis facas.
Cortam o condão de versos de amor dizer.
Porém... junto às folhas caídas as raízes sobrevivem,
e no meio do labirinto o seu rosto é matiz.
Pode ser azul celeste, ou, então, é verde água.
Até o branco dos cabelos é lilás ou violeta;
e por entre as silabas nasce aos meus olhos o poema...
Fraco, eu, sei, mas abre os braços à vida!
Virado ao contrário são os meus sonhos fadário,
columbina, imaginário...
Pétalas surripiadas à minha alma cansada.
De todos os versos que neguei
nasceu o mais completo, eu sei!
Poema revisto.
(Original de 2014 no Blogue http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/)
sexta-feira, 29 de junho de 2018
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