Andei pela
cidade ao encontro do sol…
As ruelas
alongaram os braços ao meu passar.
As Pedras
são as mesmas… as Esquinas… acomodadas
nas fachadas
mais velhas!...
As janelas
de vidros partidos; acho que choraram.
Talvez recordassem
uma criança esguia.
Os telhados
são o berço de pombos vadios.
E os beirais
o trapézio dos pardais.
As chaminés…
as sentinelas através do tempo.
Andei pela
cidade e senti falta de sorrisos.
Tudo o resto
lá estava…
Como se o
tempo tivesse parado.
Andei pela
cidade e não me encontrei!...
Nas costas
curvados dos velhos habitantes.