quinta-feira, 14 de março de 2019

Dança suave…


Cativa está a mente… No ar a quietude!
Penso no amor, na vida por acontecer.
Sou pequenina e na alma a atitude…
É um moinho e as Mós sempre a moer…

Erguem no vento a poeira sem virtude.
Onde fica o sonho se tudo o que disser…
Pode ser a saudade e esta é Ataúde.
Leva na sombra até um simples querer.

Onde pára a paixão… O brilho no olhar.
Se o grito morre na garganta e a neblina
deixa o ar friorento e este meu pensar!…

É tábua rasa onde busco a luz divina.
Até as borboletas se atrevem a bailar
uma dança suave que a tarde ilumina.



Sem comentários:

Enviar um comentário

Poesia falada, Mulher Alentejana.