Se os dias
que passam são a estrada.
Triste de
quem olvida o brilho do sol.
O Verão e o
Inverno dos dias são enxada.
O frio e o
calor são do tempo o lençol.
A terra está
sentida e ao núcleo atracada,
uma
sacudidela em jeito de paiol.
Os polos
derretidos, no degelo retirada…
a esperança
do futuro. Oceano sem farol.
A inercia
absoluta e a avareza insana.
Nem sequer
veem o planeta a chorar.
Os peixes a
morrer, o mundo a afundar.
Ó sorte de
abismar, loucos sem altar.
História gaseada,
se ela não se engana…
A infeliz
avidez não passa de nirvana.
Boa tarde Antónia, tomei a liberdade de partilhar este poema na Folha de Montemor, edição 401 de Outubro/2022., na rúbrica "Poetas do Almansor".
ResponderEliminarNão esqueci de referir os devidos créditos, como sempre.
Beijinhos
Manuel
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