No mais profundo silencio
neste mar
que esvazia os sonhos
venero o
chilrear dos pássaros
e penso em
ti…
Por não
saber onde estás
e nem sequer
se existes no mundo real
é como se a onda
inundasse a terra
e o
pensamento é surreal.
Deixo que
voe este pensar
embalado na
mais bela melodia
que é o
trinado do rouxinol.
Enquanto o
tempo foge apressado
e os versos
caminham sem sentido
tentando dar
sentido à vida
que é de
fugida.
Onde estás…
Quem sabe perdido
na noite vadia
ou preso em frágil
utopia
podes estar
ao virar da esquina
ou a olhar…
Os versos
que voam e nas asas levam
a minha
sina.
Sem comentários:
Enviar um comentário