quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O resto...


Não sei para onde os passos me encaminham…
Há aqueles dias em que sequer sei quem sou!
Há quem me veja pássaro ferido, sem ninho.
Leão enraivecido, triste palhaço de palavra fácil.
Rei e pedinte, quando muito um átomo!...

Quero que me vejas; Mulher.
O resto é assombro ou indiferença.
Vaidade ou nostalgia.
Amor-próprio que vem com a certeza…

O resto é um vestido de caxemira,
uma saia de brocado
ou um farrapo a cobrir os ossos!




Sem comentários:

Enviar um comentário

Poesia Falada.