Pergunto sem
resposta: o que será do amor.
Sem espaço
ou tempo, o amor pela partilha.
Sem gestos
programados, mudos mas com cor.
Pergunto sem
resposta: será o amor uma ilha.
Onde cada
qual se limita ao ter, sem esplendor.
Os teus
gestos são mecânicos e os meus, bastilha.
As frases
programadas incitam ao louvor.
Mas no final
são ocas, desprovidas de ardor.
Não quero
este tempo, sem lei nem roque.
Estou a mais
num espaço descabido e frio.
Busco mas
sei que me escapa o norte…
Talvez porque
a incerteza tomou conta do rio.
E a vida já
não vale por si só. Amor… será fake.
Num amanhã
desprovido, pelintra e vazio!
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