terça-feira, 16 de abril de 2019

Limite...


Quando o tempo te afirma que está no limite.
Que a força imposta é usurpada sem virtude.
Que a onzena é servil engasgar que omite.
Uma realidade ancilar e o (copo) só ilude.

Quando tudo te diz que a essência é calcite.
Mineral dissolvente em águas sem açude.
Que o esforço é supremo e o dia é enfeite.
Que a quimera é cega… Definha sem atitude.

Quando tudo te diz além está o momento...
Ao virar a página… O caminho é a meta.
Os tempos são ocres, o proveito é cinzento.

Quando tudo te diz que o fado é faceta.
Estultificada pelo inexato argumento...
É porque tudo é (perfeito) e o meio… Proxeneta!




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Poesia falada, Mulher Alentejana.