quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Muralha onde tranco o coração...


Sim!...
Sei que perguntas à noite
se a saudade que me assola
é o toque do teu rosto.

Sim!...
Sei que a resposta é evasiva
é a paz que transporto
no meu peito.

Sim!...
Sei que o tempo não perdoa
aos imperfeitos.
Que a morte é a sombra
o desejo a clareia
e a mente a muralha…

Onde tranco o coração!



Sem comentários:

Enviar um comentário

Poesia falada, Mulher Alentejana.