quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Não é preciso...


Não é preciso olhar a lua para saber sorrir!...
Nem pressentir as estrelas por entre as sombras.
É preciso saber sonhar.
Sentir que caiu e voltar a andar…

É preciso!...
Claro que é preciso procurar a magia
de uma noite escura.
Procurar o amor num campo minado.
Olhar o futuro…
Reconhecer no murmurar do vento
a voz da mudança.

Não é preciso olhar os dias
com amargura.
Fingir que não sente.
Sentir-se dormente.
É preciso acreditar
só pela certeza de acreditar.

Que um dia após a tormenta
o sol voltará a brilhar!



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Poesia falada, Mulher Alentejana.