É preciso assimilar o
frio da ausência.
Até mesmo: deixar o
pensar em silencio.
A frieza pode ser
inquietante envolvência.
E o momento é propicio…
o fim é pronuncio!
Onde está a alegria, soberana
essência.
Perdem-se as vontades
sem anuncio.
Perdem-se as vidas sem
eficiência.
Enquanto a emoção
esquece o mistério.
De que são feitos os
dias se tudo tarda.
Ficaste retido numa
correria louca.
Ou andas deanbulando
sem estrada.
Espero por uma
madrugada iluminada.
Enquanto isso perde-se
a minha voz, rouca.
De tanto gritar: és
uma nuvem parada!
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