domingo, 18 de fevereiro de 2018

O frio da ausência...


É preciso assimilar o frio da ausência.
Até mesmo: deixar o pensar em silencio.
A frieza pode ser inquietante envolvência.
E o momento é propicio… o fim é pronuncio!

Onde está a alegria, soberana essência.
Perdem-se as vontades sem anuncio.
Perdem-se as vidas sem eficiência.
Enquanto a emoção esquece o mistério.

De que são feitos os dias se tudo tarda.
Ficaste retido numa correria louca.
Ou andas deanbulando sem estrada.

Espero por uma madrugada iluminada.
Enquanto isso perde-se a minha voz, rouca.
De tanto gritar: és uma nuvem parada!





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Poesia falada, Mulher Alentejana.