Pressinto no murmurar
das árvores
um choro, inaudível,
parece rogar…
Numa prece singela que
lembram as dores.
É quem sabe o prazer
de ver o vento a passar.
Parecem gritar: olha o
arco íris, as suas cores.
As nuvens numa correria
sem par.
Olha o céu que
testemunha os amores
Do sol e da lua antes
da noite chegar.
Pressinto no seu murmurar
a solidão.
E peço ao vento que
seja ligeiro.
Que te afaste de vez
do meu coração.
Tal como o delas o meu
choro é inteiro.
Não tem medo do tempo
em contramão.
Nem da ventania se
trouxer aguaceiro.
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