Que tempo é
este… que pomposo… o homem.
Herói de um
dia; rufia logo a seguir!…
Exímio o
jogo da dita, os lobos absorvem
a dignidade.
Inquiro: o que está para vir.
Num tempo diagonal
e de passagem
Parca a
igualdade num meio sem sentir
Os jornais
advertem… olha a miragem.
Enquanto as
massas se limitam a sorrir.
Devo estar
louca!... Louco é o poeta, insano.
Mais louco é
o meio que o rodeia e ainda assim:
Os lobos
copulam ao sol, mano a mano!...
Com a
dignidade, em paridade… e por fim…
Um ninho de
vespa bate asas e o destino
é a cruzada num
país de farto festim.
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