sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Devo estar louca...


Que tempo é este… que pomposo… o homem.  
Herói de um dia; rufia logo a seguir!…
Exímio o jogo da dita, os lobos absorvem
a dignidade. Inquiro: o que está para vir.

Num tempo diagonal e de passagem
Parca a igualdade num meio sem sentir
Os jornais advertem… olha a miragem.
Enquanto as massas se limitam a sorrir.

Devo estar louca!... Louco é o poeta, insano.
Mais louco é o meio que o rodeia e ainda assim:
Os lobos copulam ao sol, mano a mano!...

Com a dignidade, em paridade… e por fim…
Um ninho de vespa bate asas e o destino
é a cruzada num país de farto festim.



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Poesia falada, Mulher Alentejana.