quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Grito de liberdade…


Questiono sem resposta, a sua origem.
Pergunto e torno a perguntar ao silêncio.
Se o obscuro e esta negra fuligem.
é fruto da mente ou apenas, compêndio.  

Passa por mim em ansiosa vertigem!...                                                             
Uma nuvem negra e com ela o mistério.
Há esqueletos envoltos na fuligem
O que leva a pensar: este caso é sério!

Questiono sem resposta, ou só eu atento…
As trevas do passado estão vivas e pairam.
Enquanto a terra chora no meu Alentejo.

O medo é sempre um pássaro agoirento.
Então: porque temem, tronos que ruíram...
Se um grito de liberdade é nascimento!




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Poesia falada, Mulher Alentejana.