Questiono
sem resposta, a sua origem.
Pergunto e
torno a perguntar ao silêncio.
Se o obscuro
e esta negra fuligem.
é fruto da
mente ou apenas, compêndio.
Passa por mim em ansiosa vertigem!...
Uma nuvem negra
e com ela o mistério.
Há esqueletos
envoltos na fuligem
O que leva a
pensar: este caso é sério!
Questiono sem
resposta, ou só eu atento…
As trevas do
passado estão vivas e pairam.
Enquanto a
terra chora no meu Alentejo.
O medo é sempre
um pássaro agoirento.
Então:
porque temem, tronos que ruíram...
Se um grito
de liberdade é nascimento!
Sem comentários:
Enviar um comentário