terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Natal... Ou o dia seguinte...


O dia seguinte é aquele que imaginámos.
Ou será simplesmente, dia de acordar.
É a face despida, no olhar pirilampos.
Desmanchados por um frio de rachar.

O dia seguinte traz a noite que sonhámos.
Prendas e mais prendas, por desmanchar.
No corpo a zoada e na alma que fechámos.
Luz artificial… O resto do mundo a chorar.

No dia seguinte fica um calor agridoce.
Murmúrio transversal… Além está a fome…
Palavras cativas… ou resto imperfeito.

No dia seguinte o meu grande defeito.
É colocar no papel o que não tem jeito.
No dia seguinte… O Natal é um nome!...





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Poesia falada, Mulher Alentejana.