O dia
seguinte é aquele que imaginámos.
Ou será simplesmente,
dia de acordar.
É a face
despida, no olhar pirilampos.
Desmanchados
por um frio de rachar.
O dia
seguinte traz a noite que sonhámos.
Prendas e
mais prendas, por desmanchar.
No corpo a zoada
e na alma que fechámos.
Luz
artificial… O resto do mundo a chorar.
No dia
seguinte fica um calor agridoce.
Murmúrio
transversal… Além está a fome…
Palavras cativas…
ou resto imperfeito.
No dia seguinte
o meu grande defeito.
É colocar no
papel o que não tem jeito.
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