sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Um amor que ruiu…


Gelo no uivo do vento como mariposa.
Nada de concreto nesta ventania.
Anda tudo pelo ar, alma revoltosa.
Quem me dera ser de barro a agonia.

A neblina é presença crua e insidiosa.
Tumultua o pensamento com mestria.
Nada sei de mim…Cegueira maliciosa.
Nada sei de ti… Sobrou a nostalgia!  

No meio dela; um uivo em sopro é pranto.
É arremesso e até uma pomba sem cor.
Pode ser a morte, um enigma ou o vento…

É a alma a gemer… Um corpo ou a dor…
É a aparência de um dia cinzento.
Um amor que ruiu… um sonho incolor!



Sem comentários:

Enviar um comentário

Poesia falada, Mulher Alentejana.