Gelo no uivo
do vento como mariposa.
Nada de concreto
nesta ventania.
Anda tudo
pelo ar, alma revoltosa.
Quem me dera
ser de barro a agonia.
A neblina é
presença crua e insidiosa.
Tumultua o
pensamento com mestria.
Nada sei de
mim…Cegueira maliciosa.
Nada sei de
ti… Sobrou a nostalgia!
No meio dela;
um uivo em sopro é pranto.
É arremesso
e até uma pomba sem cor.
Pode ser a
morte, um enigma ou o vento…
É a alma a
gemer… Um corpo ou a dor…
É a aparência
de um dia cinzento.
Um amor que
ruiu… um sonho incolor!
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