quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Paixão...


Se o tempo deixar que registe um poema de amor.
Decifrarei devagar as curvas do teu corpo.
As silabas serão um reflexo de paixão e de cor.
Os acentos e as vírgulas, os beijos num sopro.

No texto acentuarei os sinónimos em clamor.
Deixarei às margens um porto de abrigo.
Onde cansados os sentidos buscam ardor.                                                                  
E as nossas almas se encostam ao postigo…

Claridade num verso sucinto… amor imortal.
Procurarei cimentar um lugar, muito nosso.
Deixando à paixão as linhas, de igual para igual.

Se o tempo permitir um poema; eu posso…
A tinta-da-china rescrever, bem-querer, abissal.
Será a paixão um altar e na morte… Colosso!



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Poesia falada, Mulher Alentejana.