O silêncio suporta
no colo a incerteza.
Os dias; de
um desapego astuto, são
grinaldas de
flores, murchas, pela destreza
com que
omito a saudade no coração.
Dizem as
horas que na correnteza
correm percalços
e a imaginação…
Do que era,
do que não foi!... A frieza
está no
vento… já não corre de feição!
Que é feito
de ti nessa colina, agreste.
Que são dos
teus passos na urbe, eterna.
Que é da
minha alma… Sou um ser campestre.
Perdida num
labirinto, ou numa esquina;
busco a paz
que não tenho, omito o cerne…
Quem me
rouba esta esperança, franzina.
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