A saudade é
larga num terreiro de pedra,
o preço é o
peso sem partida,
choro em dia
de inverno,
inferno sem
memória, espinha dorsal
à deriva.
Para que
grito, se o grito morre,
preso nos
confins do universo.
Para que
sonho se até o sonho
é remoinho a
céu aberto.
Mendigo o
pão, um olhar,
a descoberta.
Imploro um
sorriso
fresco de criança
a quem
passa.
Vontade sonolenta
na sonolência
do dia.
Na frieza da
cegueira.
Na correria
apressada…
Cega a quem
morre na calçada!...
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