O amor é a
brisa nos dias de soalheira,
luz indomável,
barco atracado, estuário
de um rio de
águas calmas. Será precisa
a firmeza
quando o arcaico é passado.
É a rutura entre
o que foi, ou é a hora
certa para suprimir
ao tempo o pranto.
O amor é a
lua no mês de junho, é música.
Canto das cigarras
no mês de agosto.
É ternura,
entrelaçada com a certeza…
Tudo vai e
tudo volta. Porém a beleza
está no
despertar de mais um dia.
Quem diria!...
Que a ocasião mata a razia.
Que as nuvens
e até a forte ventania,
cedem ao que
o tempo traz com leveza.
Sem comentários:
Enviar um comentário