Há uma clemência
submissa,
encobre a
cegueira.
desvirtua o
presente,
faz do
receio um rio.
Morrem os
peixes
defeca a
espera
empurra a má
sorte.
por caminhos
nunca vistos.
Só os poetas
são a melodia
desafinada
desencontrada
num tempo
sem base.
Ah, como pesa
o reboliço
em que a
alma se encontra.
Como chora essa
alma
o coração
a ilusão.
Quietude
intempestiva.
Melodramática
atitude.
Resto ou
rosto
da Utopia…
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