Disfarças o
tempo em bandeja de prata.
Largas os
sonhos num cofre de cetim.
Olhas o amor
do alto de uma escarpa.
Vives na ilusão
que não chegará o fim.
Corres
apressado e omites que a estrada
é traiçoeira.
Sim, ou Não. Porque, Sim!...
Sim. Nela o prenúncio
é baliza frustrada.
É o tempo a
dizer que acabou o festim.
Talvez desejasse
que a mente albergasse
uma réstia
de luz, ou um pouco de paz.
Quiçá
quisesse que o tempo desistisse…
São
caprichos da vida, ou ilusão mordaz.
Se o que
pesa nos ombros é o interesse
domado pelo
ego, corta como tenaz.
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