sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Uma borboleta de asas azuis...


Gosto de ficar no silêncio de uma casa vazia.
Pinto as paredes com cores alegres e vistosas
no teto desenho uma borboleta de asas azuis
no chão pintalgo os sonhos, invento o amor.
Desnudo as janelas e dos vidros transparentes
arquiteto a claraboia para o futuro.

Gosto!... Sim gosto.
Da calma de uma tarde de verão
de inventar os passos no corredor.
Os risos na sala ao lado
e o teu rosto na frieza do vazio.

Talvez me aches doida!
Como se doida não fosse a distância
e o deserto não fosse o sentimento
sem aceitação.




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Poesia Falada.