Gosto de
ficar no silêncio de uma casa vazia.
Pinto as
paredes com cores alegres e vistosas
no teto
desenho uma borboleta de asas azuis
no chão
pintalgo os sonhos, invento o amor.
Desnudo as
janelas e dos vidros transparentes
arquiteto a claraboia
para o futuro.
Gosto!... Sim
gosto.
Da calma de
uma tarde de verão
de inventar
os passos no corredor.
Os risos na
sala ao lado
e o teu
rosto na frieza do vazio.
Talvez me aches
doida!
Como se doida
não fosse a distância
e o deserto
não fosse o sentimento
sem
aceitação.
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