Tu que falas e falas e negas a circunstância
Que inventas pretextos para esse olhar vago
Que gritas e pensas o não sem grande coerência
Que esperas do sol, ou da chuva de um dia
frio.
Que esperas do amor, do clamor, da fragância
Que a água ao cair oferta mesmo que seja
vazio
O tempo que levas na busca pela existência
Se esperas de mim, o que esperas de um rio
Que afogue a certeza, que cale a vontade
Que emudeça qualquer grito de revolta
Que te oiça e omita esta dúvida perene
Não sabes, ou finges muito bem essa
insanidade
É o amor impulsor e a insensatez até se
afasta
Quando nos atrevemos a enfrentar a verdade.
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