quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Poema sem nome…


Tu que falas e falas e negas a circunstância
Que inventas pretextos para esse olhar vago
Que gritas e pensas o não sem grande coerência
Que esperas do sol, ou da chuva de um dia frio.

Que esperas do amor, do clamor, da fragância
Que a água ao cair oferta mesmo que seja vazio
O tempo que levas na busca pela existência
Se esperas de mim, o que esperas de um rio

Que afogue a certeza, que cale a vontade
Que emudeça qualquer grito de revolta
Que te oiça e omita esta dúvida perene

Não sabes, ou finges muito bem essa insanidade
É o amor impulsor e a insensatez até se afasta
Quando nos atrevemos a enfrentar a verdade.





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Poesia Falada.