sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Vontade manhosa…

 

Por vezes apetece-me escrever

um poema de merda, muito simples.

Um daqueles que ninguém queira ler.

Muito menos; instigue os limites.

 

Uma coisa trivial, simples parecer

de alguém que sabe que omites

uma vontade pertinaz de crescer.

O auge que se esvai em chiliques.

 

É!... e nesse poema de merda, o âmago

de nada dizer, como quem não quer;

como quem não pensa no amargo.

 

Que é esta ideia maluca de tudo ser…

Qualquer coisa…. Só por descargo.

Uma vontade manhosa de entender.

 

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Poesia falada, Mulher Alentejana.