quinta-feira, 12 de julho de 2018

Eternidade…


Quero, porque, quero!...
Sentido algum.
Mais hoje e amanhã o rodopio…
Corre… corre atrás do tempo enviesado.
Deixa… tudo é complicado.
A alma, o tempo, não passa de fado.
Tudo é nada e muito é nenhum.
Quero, porque, quero!...

Que a alma voe na madrugada.
O choro se perca na valeta.
E a saudade pernoite na eternidade.



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Poesia falada, Mulher Alentejana.