“escritores.online”
O nome da plataforma que tinha como objetivo, e digo
tinha porque, desapareceu recentemente sem alarido dos motores de busca. A
plataforma tinha como meta tornar-se na maior e a mais completa base de dados de
escritores e poetas contemporâneos a escrever na língua mãe, a língua de Camões.
Para espanto meu e de muitos outros, a mesma desapareceu da noite para o dia,
sem grandes explicações ao público no geral e muito menos aos autores que forneceram
os seus dados, permitindo assim a criação de dezenas de páginas individuais. Tudo
se passou sorrateiramente, ao contrário daquilo que aconteceu em 2016, ano do
seu lançamento para o espaço cibernético, em que a pompa e circunstância
tomaram de assalto as redes sociais, contribuindo todos nós para o número astronómico
de cliques no portal, num curtíssimo espaço de tempo.
O espaço para além dos autores consagrados estava
aberto a autores de menor relevo, como é o meu caso, e contou com o apoio da
Associação Portuguesa de Escritores, da Sociedade Portuguesa de Autores, da
Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas. Segundo se fez saber na
altura, estas instituições pretendiam fazer chegar ao universo da língua
portuguesa uma ferramenta livre dos habituais objetivos comerciais.
Ora!... É aqui que a porca torce o rabo, fico eu a
matutar. Lamentando por um tão breve tempo de vida de uma ferramenta idónea,
reconhecida pelo atual Presidente da Republica, e, que, como muitas outras
coisas que envolvem a cultura em Portugal, conforme aparecem assim se evaporam.
Portanto; meus amigos: está tudo dito num país de
poetas e escritores!
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