quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Povo de pés descalços…


De que servem ideias aleatórias… utopia ou realidade…
As marés são como as colmeias, vazias ou cheias…
A inutilidade depende quase sempre da vaidade.
As vozes casuais são inúteis e das mãos frias
não brotam borboletas.

Ai… triste sina malfadada, povo de pés descalços…
Embarcas no silvo da serpente e raramente
ergues ao alto o esplendor. Costas curvas,
olhos tristes, triste fado embriagado.
Parco engodo em que caíste.

De que servem ideias aleatórias se a história se repete.
Embora digas que não: És marioneta na sua mão.
E enquanto o diabo esfrega um olho, dás por ti…
Estás no chão!




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Poesia falada, Mulher Alentejana.