De que
servem ideias aleatórias… utopia ou realidade…
As marés são
como as colmeias, vazias ou cheias…
A inutilidade
depende quase sempre da vaidade.
As vozes
casuais são inúteis e das mãos frias
não brotam borboletas.
Ai… triste
sina malfadada, povo de pés descalços…
Embarcas no
silvo da serpente e raramente
ergues ao
alto o esplendor. Costas curvas,
olhos tristes,
triste fado embriagado.
Parco engodo
em que caíste.
De que
servem ideias aleatórias se a história se repete.
Embora digas
que não: És marioneta na sua mão.
E enquanto o
diabo esfrega um olho, dás por ti…
Estás no
chão!
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