quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Tudo o que me resta…


A ilusão é uma caixa de pandora.
Mito ou realidade, esperança ou utopia.
Pode ser apenas a vontade, sem primazia!

Então… porque sinto que o mundo caminha ao contrário!...
Revejo nos dias os rumores de ontem.
Choram as pedras, sufoca a terra, morre a esperança.
Choram os ecos abandonados à sorte.

A fraude está na supremacia enjeitada.
Na palavra sem palavra, de fato e gravata.
Está na promessa, gasta.
E eu… pobre poeta de sarjeta:
Sinto que o mundo caminha ao contrário
e tudo o que me resta…
É a futilidade de um poema!



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Poesia falada, Mulher Alentejana.